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segunda-feira, 8 de outubro de 2012


OPERÁRIOS DO ESTÁDIO NACIONAL 
DE BRASÍLIA COMEMORAM COM CHURRASCO 
O AVANÇO DAS OBRAS
Os preparativos para a montagem da cobertura da arena já foram iniciados. Membrana com alta tecnologia cobrirá todos os assentos
Mary Leal/ Agência Brasília
Mary Leal/ Agência Brasília#

Trabalhadores do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha celebraram, com churrasco, neste sábado (06.10), a conclusão da arquibancada superior, que ocorreu em 22 de setembro, e o término, nos próximos dias, da concretagem do anel de compressão.
"Estamos construindo um monumento para Brasília. É um prazer colocar meu nome nele", disse o bombeiro hidráulico Ildomar Luiz Rocha, de 58 anos.
A construção do anel de compressão, que une as colunas da arena e sustentará a cobertura,  é considerado um dos maiores desafios da obra. Feito de concreto, ele tem 1km de circunferência, 308m de diâmetro e 22m de largura. O anel é formado por lajes inferior e superior e paredes de 5m de altura. Nas paredes já começaram a ser instaladas as placas-base que permitirão fixar a cobertura. Ao todo, são 48 peças, pesando 2,4t cada uma.
Com a aplicação das placas-base, será possível içar os cabos permanentes que sustentarão a cobertura. O içamento será feito por um sistema automatizado, com equipamentos que chegarão a Brasília em aproximadamente 20 dias para o início dos testes. O procedimento automatizado para erguer a cobertura garantirá a geometria circular da estrutura, além da sincronia e da precisão necessárias.
Funcionando como sistema de "roda de bicicleta invertida", a cobertura é composta por uma estrutura tensionada com cabos e treliças metálicas, revestida por uma membrana que cobrirá todos os assentos do estádio.
A membrana, de 90 mil m², suporta 400kg, é autolimpante. A estrutura, que está sendo fabricada no Japão, chegará ao Brasil em novembro.
Além de resistente, a membrana reflete os raios ultra-violeta e retém 15% da luz amarela. Dessa forma, a cobertura irá ao mesmo tempo conter o calor e permitir a passagem de luz natural para os espetáculos realizados no estádio, sem exposição aos efeitos nocivos da luz solar.
A membrana é feita com dióxido de titânio. A técnica de utilização do dióxido de titânio libera moléculas de dióxido de oxigênio quando a membrana é exposta ao sol: o processo chama-se fotocatálise. Essas moléculas dissolvem a poeira e o produto é varrido pelas águas da chuva. "Sabemos que o clima de Brasília contém seis meses de seca, mas a limpeza virá com as primeiras chuvas", disse o gerente de desenvolvimento de sistemas da fábrica responsável pela fabricação da membrana, Hidenari Matsumoto.
Outra propriedade especial da membrana, em função do processo de fotocatálise é que, quando em contato com o sol, ela é capaz de retirar da atmosfera gases poluentes equivalentes ao produzido por cerca de 100 veículos, a cada hora.

Fonte: Agência Brasília



ESTÁDIO NACIONAL DE BRASÍLIA 
MANÉ GARRINCHA FECHA SETEMBRO
COM 76% DE CONCLUSÃO
Uma das etapas mais importantes da construção da arena foi finalizada 
em setembro: a montagem da arquibancada superior.
Fotos: Ademir Rodrigues/ ME/ Portal da Copa/ Setembro 2012
O Estádio Nacional Mané Garrincha alcançou 76% de conclusão das obras no fim de setembro. No último mês foi concluída uma das etapas mais importantes da construção do palco da abertura da Copa das Confederações de 2013: a montagem da arquibancada superior.
Atualmente, está em andamento a construção das paredes e da laje superior do anel de compressão, que já foi fechado. As quantidades de aço e concretos aplicados na obra já estão em 99%.
Além de estarem prontas as arquibancadas inferior e intermediária, a laje que cobre o segundo pavimento está finalizada. Os 288 pilares, com mais de 36m de altura livre, que rodeiam a arena formando a área de acesso, foram concluídos no fim de agosto.
Palco de sete jogos da Copa do Mundo de 2014, a arena terá capacidade para 70 mil espectadores e está orçada em R$ 812,2 milhões, sem financiamento federal. A previsão de término das obras é dezembro de 2012.
Confira também:
Portal da Copa


DEFINIDAS AS CORES DAS CADEIRAS 
DO ESTÁDIO NACIONAL DE BRASÍLIA
O vermelho foi definido para os assentos das
arquibancadas e o vinho para os camarotes

O Governo do Distrito Federal definiu as cores das cadeiras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Com base em experiências de outros estádios do Brasil e do mundo, foram escolhidas a cor vermelha para os assentos da arena e a cor vinho para os camarotes.
Segundo a secretaria extraordinária da Copa do Mundo em Brasília (Secopa-DF), a decisão seguiu critérios técnicos. Como existe uma perda natural de assentos a cada evento, a cor vermelha facilita o processo de substituição de cadeiras quando necessário. A Secopa também explica que as diferentes tonalidades da cor, juntas, geram a ideia de uniformidade e lotação.
A empresa Desk Móveis Escolares e Produtos Plásticos venceu a licitação para o fornecimento dos assentos. O valor total é de R$ 10.872.452,00. Pelo contrato, o prazo para a entrega das cadeiras é 31 de janeiro de 2013.
Será utilizado um plástico resultante da reciclagem de garrafas PET na fabricação de parte das cadeiras do público em geral. A matéria-prima resultante do uso dessas garrafas ainda será produzida pela Desk Móveis.

Portal da Copa

As notícias com a assinatura Portal da Copa podem ser reproduzidas desde que citada a fonte.

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