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sábado, 13 de dezembro de 2014

Renda Média - DF

Renda média domiciliar do DF supera R$ 5 mil

  Johnny Braga, da Agência Brasília
Renda média domiciliar do DF supera R$ 5 mil Foto: Mariana Raphael
Unidade da Federação também apresenta altas taxas nos quesitos infraestrutura urbana e acesso à educação

O Distrito Federal apresenta altos índices econômicos, de escolaridade e infraestrutura. A renda média domiciliar atingiu R$ 5.015,04 em 2013, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), divulgada pela Codeplan nesta sexta-feira (12). Na educação, o percentual de brasilienses analfabetos é baixo e representa apenas 1,9% dos habitantes. Já os serviços de infraestrutura urbana chegam a quase 100%.

Apesar da renda consideravelmente alta, entre 2004 e 2013, a média familiar dos 2.786.684 habitantes sofreu acentuada queda, passando de 9 salários mínimos para 6,93. Além disso, a renda per capita chegou a R$ 1.489,57, no último período pesquisado. As regiões com os habitantes de maior poder aquisitivo são Lago Sul, Park Way Sudoeste/Octogonal, Lago Norte, Plano Piloto e Jardim Botânico.

Se for levada em consideração apenas a renda mensal dos chefes das famílias, o Lago sul apresentou a maior média, com R$ 12.092,31, e a Estrutural, a menor: R$ 921,81. São nessas regiões em que foram encontradas a maior e a menor renda média domiciliar.

INFRAESTRUTURA – O acesso a serviços básicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e energia elétrica, apresentou altas taxas em todas as 31 regiões administrativas. Nas regiões cuja ocupação foi feita de modo ordenado, esses serviços já são universalizados. No entanto, nas regiões em que existem áreas não regularizadas, esses serviços ainda não chegaram a 100%.

“A ocupação desordenada é um dos fatores marcantes para a acentuada desigualdade entre as regiões administrativas. Isso afeta a chegada dos serviços públicos básicos e também o aparecimento de obras de infraestrutura”, afirmou o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya.

Das residências ligadas à rede geral de água, Cruzeiro, Riacho Fundo, Taguatinga, SIA e Sudoeste/Octogonal apresentam o serviço universalizado. O Jardim Botânico apresentou o menor índice (80,8%). Há energia elétrica em quase todas as residências do DF, e na Estrutural, em 91,11% dos lares.

ESCOLARIDADE – A população com nível superior completo chegou a 24,7%. Entre as regiões com as maiores taxas de educação superior, o Sudoeste/Octogonal tem 74,69% dos moradores com esse grau de instrução, seguido por Lago Sul (71,38%) e Lago Norte com 67%. A região com o menor índice de habitantes com nível superior completo é a Estrutural com apenas 3,1%.

O analfabetismo chegou a zero no Sudoeste/Octogonal. Onde existe o analfabetismo, os índices mais baixos foram encontrados no Cruzeiro (0,07%), Águas Claras (0,24%) e Lago Norte (0,35%). Os mais expressivos, porém baixos, estão no Paranoá (4,48%) e Brazlândia (3,59%).

Cerca de 28,99% da população do DF é composta por estudantes, sendo a maioria frequentadora de escolas públicas. O Plano Piloto é a região onde se concentram a maior parte dos estudantes (19,8%), seguida por Ceilândia (14,23%) e Taguatinga (13,97%).

Outros dados da pesquisa podem ser encontrados na página da Codeplan na internet, por meio do Siga(Sistema de Informação Estatísticas e Geográficas Automatizado).
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