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terça-feira, 16 de julho de 2013

Hospedagem - Copa/DF

Turistas poderão optar por hospedagem alternativa durante a Copa em Brasília

Programa “Cama e Café”, lançado pela secretaria de 
Turismo do Distrito Federal, está cadastrando mais residências. 
A partir de agosto, hóspedes terão como ver fotos das 
casas e fazer reservas de quartos

Glauber Queiroz/ Portal da Copa#Ênius de Aquino na entrada da casa dele na Vila Planalto, uma das opções de hospedagem alternativa para os turistas em Brasília
Ênius de Aquino na entrada da casa dele na Vila Planalto,
uma das opções de hospedagem alternativa para os turistas em Brasília

O turista chega a Brasília e, ao invés de seguir para os tradicionais setores hoteleiros da cidade, vai para a Vila Planalto. Ele se depara com uma casa de jardim imenso, aconchegante e com quartos espaçosos. O único som que se escuta é o canto dos passarinhos. Este turista pode ser o novo hóspede de Ênius de Aquino, cuja residência já foi selecionada para o programa de hospedagem alternativa “Cama e Café”, lançado pela secretaria de Turismo do Distrito Federal.
“Tem muita gente que acha o hotel tradicional um esquema muito frio. Aqui você tem uma  casa aberta, ele pode ficar na varanda, usar a cozinha. Além da tranquilidade, o hóspede está muito perto de vários pontos turísticos da cidade, como o Palácio da Alvorada e a Esplanada, sem contar que a Vila Planalto é um polo gastronômico da cidade”, diz Ênius.
Ele é tatuador e trabalha em casa, onde montou o estúdio. O imóvel têm três quartos que ficam vazios, já que Ênius mora sozinho. Ele já recebe, duas vezes ao ano, floristas que participam de uma feira de orquídeas, e gosta da experiência. Ênius sabe que a Copa de 2014 pode ser uma grande oportunidade para o aluguel dos quartos, já que Brasília vai receber sete jogos do Mundial. Mas a vontade de abrir a casa aos turistas vai além do megaevento esportivo.
“Minha casa fica subutilizada. Receber turistas é uma forma de conhecer outras pessoas, outras culturas, além de aumentar a renda. E o preço vai depender do que o hóspede quiser. Pode ser só o básico, o quarto e o café da manhã, mas pode ir além. Adoro cozinhar, já tive restaurante e posso preparar refeições, por exemplo”, explica.
Glauber Queiroz/ Portal da Copa#Espaços internos e externos da casa de Ênius, incluindo um dos quartos disponíveis para aluguel
Espaços internos e externos da casa de Ênius, incluindo um dos quartos disponíveis para aluguel
Programa
No Cama e Café, as casas devem oferecer, para uso turístico, no mínimo um e no máximo três quartos, com uma a três camas em cada unidade.  As áreas comuns da residência, os quartos e banheiros devem ter a infraestrutura mínima exigida pelo programa e o dono deve residir no local.
“Não pode ser sublocação, o proprietário deve morar na casa e oferecer café da manhã e limpeza diária dos quartos, banheiros e áreas comuns. Toalhas e roupas de cama têm que ser trocadas a cada três dias”, explica Newton Garcia, presidente do conselho da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-DF), entidade parceira do programa e responsável pela operacionalização do “Cama e Café”.
Os preços são definidos pelos proprietários e podem variar de acordo com a estrutura da casa e os serviços desejados pelo hóspede. Newton estima que as diárias devem ficar entre 80 e 250 reais, acrescidas de taxa administrativa e impostos. O sistema operacional que permitirá aos turistas escolher as residências e alugar os quartos estará em funcionamento até agosto. No site da Secretaria de Turismo do DF, os interessados serão direcionados para o sistema, assim que ele estiver disponível.
Seleção de casas
O programa já selecionou 75 casas, sendo 25 na Asa Sul, 25 na Asa Norte e 25 na Vila Planalto. A fase agora é de cadastramento de residências em outras doze regiões administrativas do Distrito Federal, obedecendo aos critérios de proximidade em relação a Brasília e aos principais atrativos turísticos, fluxo potencial de visitação turística e segurança/acesso rápido aos locais de interesse. O objetivo é selecionar outras 300 residências, sendo 25 em cada uma das doze regiões.
Os interessados em cadastrar a residência devem preencher o formulário de pré-inscrição, completando o questionário de autoavaliação e atendimento aos requisitos. “Depois que recebemos essas informações, fazemos visitas aos locais, para checar se as casas apresentam, de fato, o que foi detalhado no cadastro e para ver se atendem todas as condições necessárias para fazer parte do programa”, diz Newton.
“É uma forma de dar segurança aos hóspedes e a quem recebe os turistas também. Quem vai se hospedar sabe que a casa foi vistoriada e quem hospeda fica mais tranquilo porque as pessoas que vão alugar os quartos também vão ser cadastradas”, complementa Ênius.

Carol Delmazo - Portal da Copa

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