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terça-feira, 9 de julho de 2013

Vigilância Sanitária/DF

Vigilância Sanitária classifica restaurantes do DF

  Evelin Campos, ComCopa
Até a Copa das Confederações, 122 estabelecimentos foram categorizados: meta é vistoriar outros 350 para a Copa do Mundo. Segurança alimentar é o principal legado da ação

Foto: Lula Marques/ComCopa
Certificado restaurante Lula Marques
Três meses após o lançamento do Programa de Categorização de Restaurantes, em abril deste ano, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal já fiscalizou 122 estabelecimentos na área central de Brasília. Nessa primeira fase, foram priorizados os locais mais próximos ao Estádio Mané Garrincha para atender ao público da Copa das Confederações.

Espaços estratégicos como shoppings, Torre de TV, orla do Lago Paranoá e restaurantes de hotéis também foram incluídos na categorização. Durante as visitas, os auditores avaliaram 48 itens definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre eles matéria-prima, embalagens, armazenamento, treinamento de manipuladores, transporte e exposição do alimento e higienização do espaço.

“A ideia é oferecer segurança sanitária para o consumidor durante os grandes eventos, mas principalmente deixar um legado para a população do DF”, ressalta o diretor de Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Manoel Neto. “O efeito tem sido positivo, pois vários restaurantes, mesmo os que não estavam na seleção, estão interessados em se adequar”, afirma.
A fiscalização é uma das ações definidas pela Anvisa para a Copa do Mundo de 2014. Brasília, que é uma das 12 cidades-sede e receberá sete jogos, iniciou o projeto antes do lançamento nacional, em junho deste ano. A meta da capital é categorizar, no mínimo, 350 restaurantes até o Mundial. "Isso eleva o padrão e deixa o cliente satisfeito, pelo nível de qualidade do produto", diz o arquiteto Marcelo Maciel, 37 anos.

Classificação – Os estabelecimentos vistoriados recebem classificação com validade pré-determinada e diferenciada pelas letras A (1 ano), B (8 meses) ou C (4 meses), de acordo com o risco sanitário oferecido. Os conceitos B e C indicam necessidade de ajustes, mas apenas os que ficam abaixo da classificação são considerados insatisfatórios. Os classificados com conceito A recebem selos para afixar em local visível para o consumidor.

certificado restaurantes gráficoPara o gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária, André Godoy, o maior benefício do programa é a saúde do público. “Até então o consumidor não tinha essa possibilidade de escolha, pois não havia um padrão para avaliar a diferença entre os estabelecimentos. Agora ele vai saber se as condições do restaurante que frequenta são favoráveis”, destaca o gerente.

Dos 122 restaurantes, 14% ganharam selo A, 47% receberam selo B e 22% foram classificados com selo C. Outros 17% ficaram abaixo da média e quatro estabelecimentos foram interditados. André Godoy esclarece, no entanto, que o objetivo não é fechar os restaurantes que não forem aprovados, e sim auxiliá-los na melhoria da estrutura e do atendimento.

Além de contribuir para a oferta de serviços de qualidade aos turistas que vierem à cidade para a Copa do Mundo, a categorização se refletirá em melhorias contínuas. “A partir dessas informações, vamos traçar estratégias mais efetivas para o controle da qualidade sanitária dos estabelecimentos. E faremos novas vistorias, pois os selos possuem validade”, explica Godoy.

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