Ganhador do recente “Ultimate Fighter Brasil” estará sexta no DF
Valéria Rodrigues, da Redação
Evento acontecerá no Nilson Nelson e Léo Santos é presença confirmada
BRASÍLIA (10/7/13)- O ginásio do Nilson Nelson será palco de mais uma edição do Shooto Brasil, evento de luta de artes marciais mistas (MMA) de Brasília, esta sexta-feira (12), a partir das 20h, com a presença de Léo Santos (33), vencedor do último “Ultimate Fighter Brasil” (TUF).
“Participei de várias edições (do Shooto Brasil) e em 2012, venci a competição no Rio de Janeiro e isso me deu visibilidade na seletiva para o TUF”, declarou o lutador hoje, à Agência Brasília, após encontro dele com o governador Agnelo Queiroz.
A modalidade é vista como uma das que mais revela atletas no país para competições internacionais como o Ultimate Fighting Championship (UFC),evento para qual Santos firmou um novo contrato.
Ele e o também carioca Marlon Sandro (36), que defendeu o Brasil por diversas vezes em competições da modalidade Bellator, no Japão, estiveram reunidos, hoje, com o governador Agnelo Queiroz, na residência oficial.
“É um evento prestigiado. É importante competições como essa acontecerem em Brasília, dão visibilidade”, destacou o governador.
Uma novidade é que, este ano, alunos de projetos sociais desenvolvidos pelo GDF poderão assistir à competição, explicou o produtor Edinho Bittencourt – também os servidores terão acesso ao anel superior do ginásio, até às 20h, desde que apresentem o crachá funcional.
A competição será transmitida ao vivo, pelo canal Combat, da Globosat.
Desafio
Confinamento: “Torneios como o TUF Brasil são gratificantes, mas também um grande desafio. É um teste, não só físico, mas psicológico também. Ficamos trancados dois meses, nas gravações, sem poder falar com a família, sem ler, sem ouvir música, sem ver televisão. Foi bem sacrificante”, afirmou Santos.
Por enquanto, ele se recupera das cinco lutas que participou neste período – mas ele acredita que até agosto será convocado pelo UFC para voltar ao octógono.
Marlon Sandro teve outro desafio: a língua, pois fez carreira no Japão – “O shooto foi o que me levou ao Pancrazy, no Japão, o evento mais antigo do mundo em artes marciais e que fui campeão” e para cruzar essa barreira linguística, recorreu a um tradutor.
Os dois lutadores recomendam aos meninos e meninas que pensam em competir profissionalmente, que tenham em mente a palavra dedicação e, além disso, ser muito bom em algum tipo de luta.
“Não é fácil chegar ao shooto no Brasil. É preciso disputar e vencer torneios de jiu jstu, muay thai para ter uma qualificação e só assim chegar a essa competição”, disse Marlon Sandro – além disso, “não parem os estudos”, recomendou.
“É bom sempre procurar uma boa academia, com professores qualificados e ter muita dedicação”, orientou Léo Santos.
(V.R/T.V)
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