“O estádio é maravilhoso”
ComCopa
Elogio ao Mané Garrincha foi feito pelo jogador Pará, autor do gol do Grêmio na vitória sobre o Flamengo
Fotos: André Borges/ComCopa
O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha deu sorte aos gaúchos. O Grêmio quebrou a invencibilidade do Flamengo na arena brasiliense, neste sábado (24/8). Apesar do apoio da torcida rubro-negra, o tricolor gaúcho dominou todo o jogo e cravou o placar de 1 x 0, com gol do lateral direito Pará, que marcou pela primeira vez vestindo a camisa do clube. “O estádio é maravilhoso, de nível internacional. Brasília está de parabéns e o gramado está muito bom”, elogiou o jogador.
Mas enquanto a disputa pelos três pontos rolava dentro de campo, as torcidas davam exemplo de civilidade nas arquibancadas. Lado a lado, rubro-negros e gremistas incentivaram seus times. “O jogo foi excelente em termos de organização. Tivemos uma participação tranquila de toda a torcida. E é isso que a gente espera que se repita em todos os jogos: que as pessoas venham ao estádio manifestar toda a sua alegria”, ressaltou o secretário Extraordinário da Copa 2014, Claudio Monteiro.
A torcida do Flamengo – maior do Distrito Federal – não foi maioria absoluta no estádio desta vez. Segundo o técnico do Flamengo, Mano Menezes, o time precisa melhorar sua atuação para atrair a torcida. “A partida esteve muito equilibrada, com número próximo de torcedores das duas equipes. Não adianta ficar transferindo os jogos para outros lugares. O que precisamos é oferecer qualidade à torcida, para que ela volte sempre”, reconheceu.
Ao todo, 20.580 pessoas compareceram ao estádio, proporcionando uma renda de R$ 951.590. Não foram registradas ocorrências graves. No fim da partida, a arena foi esvaziada em menos de cinco minutos, segundo a Polícia Militar. A saída dos torcedores ocorreu sem complicações e o trânsito, que não teve retenções, foi totalmente normalizado em 30 minutos.
Clima de paz – Para o casal Rafael Gondim, 27 anos, e Beatriz Vicente, 20 anos, a rivalidade se limita aos 90 minutos de jogo e às brincadeiras. “Ele disse que vou embora a pé se o Flamengo perder”, contou a estudante, torcedora do Grêmio. Presença certa em todos os jogos do rubro-negro no Mané Garrincha, Rafael aprova a interação entre as torcidas. “Isso está mudando a ideia que todos têm de que em estádio só dá briga. O Mané está ótimo”, elogiou o servidor público.
Na torcida da professora Raquel Schonarth, 38 anos, o tricolor gaúcho prevaleceu. Ao lado do marido, o serventuário da Justiça Luiz Carlos Schonarth, 43 anos, dos três filhos e de dois sobrinhos, todos gremistas, Raquel fez questão de zoar o amigo da família, o também serventuário José Ailton, 43 anos. “Ele é o único flamenguista aqui, tem que ficar na dele”, brincou a professora.
Pela primeira vez no estádio, o grupo não escondeu a animação em poder ver seus times jogarem na capital. “Brasília merecia. Agora a expectativa é que o Grêmio atropele o Flamengo”, disse Luiz Carlos, antes do jogo, ao arriscar o placar de 4 x 2 a favor do time gaúcho. “Eu sou mais modesto: arrisco 1 x 0 Flamengo”, opinou José Ailton.
Oportunidade – Se alegria de torcedor é incentivar seu time dentro do estádio, do lado de fora os ambulantes vibram com as vendas. Gentil Guedes, 43 anos, garante que vale a pena trabalhar nos jogos. “A renda é ótima. Aqui costumo faturar, em média, R$ 300 por partida, em outros pontos da cidade ganho R$ 200 ou menos”, comparou o ambulante, que trabalhou em todos os jogos desde a inauguração do Mané Garrincha.
Para a comerciante de bebidas Maria Ilza Silva, 56 anos, a realização dos eventos em Brasília contribui para gerar emprego e renda para a população local. “É importante, ainda mais para pessoas como eu, que não têm um emprego fixo e sobrevivem das vendas em dias de jogos e shows. E ainda me divirto”, contou Maria Ilza, mãe de sete filhos.
O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha deu sorte aos gaúchos. O Grêmio quebrou a invencibilidade do Flamengo na arena brasiliense, neste sábado (24/8). Apesar do apoio da torcida rubro-negra, o tricolor gaúcho dominou todo o jogo e cravou o placar de 1 x 0, com gol do lateral direito Pará, que marcou pela primeira vez vestindo a camisa do clube. “O estádio é maravilhoso, de nível internacional. Brasília está de parabéns e o gramado está muito bom”, elogiou o jogador.
Mas enquanto a disputa pelos três pontos rolava dentro de campo, as torcidas davam exemplo de civilidade nas arquibancadas. Lado a lado, rubro-negros e gremistas incentivaram seus times. “O jogo foi excelente em termos de organização. Tivemos uma participação tranquila de toda a torcida. E é isso que a gente espera que se repita em todos os jogos: que as pessoas venham ao estádio manifestar toda a sua alegria”, ressaltou o secretário Extraordinário da Copa 2014, Claudio Monteiro.A torcida do Flamengo – maior do Distrito Federal – não foi maioria absoluta no estádio desta vez. Segundo o técnico do Flamengo, Mano Menezes, o time precisa melhorar sua atuação para atrair a torcida. “A partida esteve muito equilibrada, com número próximo de torcedores das duas equipes. Não adianta ficar transferindo os jogos para outros lugares. O que precisamos é oferecer qualidade à torcida, para que ela volte sempre”, reconheceu.
Ao todo, 20.580 pessoas compareceram ao estádio, proporcionando uma renda de R$ 951.590. Não foram registradas ocorrências graves. No fim da partida, a arena foi esvaziada em menos de cinco minutos, segundo a Polícia Militar. A saída dos torcedores ocorreu sem complicações e o trânsito, que não teve retenções, foi totalmente normalizado em 30 minutos.
Clima de paz – Para o casal Rafael Gondim, 27 anos, e Beatriz Vicente, 20 anos, a rivalidade se limita aos 90 minutos de jogo e às brincadeiras. “Ele disse que vou embora a pé se o Flamengo perder”, contou a estudante, torcedora do Grêmio. Presença certa em todos os jogos do rubro-negro no Mané Garrincha, Rafael aprova a interação entre as torcidas. “Isso está mudando a ideia que todos têm de que em estádio só dá briga. O Mané está ótimo”, elogiou o servidor público.Na torcida da professora Raquel Schonarth, 38 anos, o tricolor gaúcho prevaleceu. Ao lado do marido, o serventuário da Justiça Luiz Carlos Schonarth, 43 anos, dos três filhos e de dois sobrinhos, todos gremistas, Raquel fez questão de zoar o amigo da família, o também serventuário José Ailton, 43 anos. “Ele é o único flamenguista aqui, tem que ficar na dele”, brincou a professora.
Pela primeira vez no estádio, o grupo não escondeu a animação em poder ver seus times jogarem na capital. “Brasília merecia. Agora a expectativa é que o Grêmio atropele o Flamengo”, disse Luiz Carlos, antes do jogo, ao arriscar o placar de 4 x 2 a favor do time gaúcho. “Eu sou mais modesto: arrisco 1 x 0 Flamengo”, opinou José Ailton.
Oportunidade – Se alegria de torcedor é incentivar seu time dentro do estádio, do lado de fora os ambulantes vibram com as vendas. Gentil Guedes, 43 anos, garante que vale a pena trabalhar nos jogos. “A renda é ótima. Aqui costumo faturar, em média, R$ 300 por partida, em outros pontos da cidade ganho R$ 200 ou menos”, comparou o ambulante, que trabalhou em todos os jogos desde a inauguração do Mané Garrincha.Para a comerciante de bebidas Maria Ilza Silva, 56 anos, a realização dos eventos em Brasília contribui para gerar emprego e renda para a população local. “É importante, ainda mais para pessoas como eu, que não têm um emprego fixo e sobrevivem das vendas em dias de jogos e shows. E ainda me divirto”, contou Maria Ilza, mãe de sete filhos.
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