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domingo, 18 de agosto de 2013

Jogos Nacionais do SESI

Meninas de ouro das pistas treinam juntas
para encarar as competições

Eliane Martins e Joseli Lidora, de Santa Catarina, disputaram provas de atletismo nos Jogos Nacionais do SESI
 
Os Jogos Nacionais do SESI, que ocorrem no Rio de Janeiro de 14 a 18 de agosto, intensificam os laços de amizade entre os 1.200 mil atletas que participam das competições. Exemplo disso é a história das catarinenses Eliane Martins e Joseli Lidora, que se conheceram ainda na escola, em Joinville (SC), e agora enfrentam a distância para treinar juntas.

Há alguns meses, Eliane recebeu uma proposta para treinar em São Paulo. Desde então, está morando na capital paulista, onde treina seis vezes por semana, duas horas por dia. “Duas vezes por mês venho para casa e encontro a Joseli para treinar”, conta. A atleta foi ouro no salto em distância na categoria 16+, alcançando sua maior marca da competição com 6 metros e 11 centímetros. “Fui bem. O objetivo aqui era alcançar seis metros. Adiantei minhas férias para intensificar os treinos antes das provas nacionais”, fala a colaboradora da Tupy.

“É tudo muito corrido, mas com dedicação tudo fica mais fácil” - Joseli Lidora (à equerda)
Joseli iniciou no atletismo em 1995. Já disputou provas de arremesso de peso, mas hoje faz o salto em distância na categoria 30+, na qual também foi ouro. “Comecei num projeto escolar e fui descoberta por um treinador da Fundação Municipal de Esportes. Hoje participo de competições internacionais buscando sempre melhorar o meu índice”, revela a competidora que fez amizade com atletas de São Paulo, Manaus, Brasília e Rio de Janeiro. “Inclusive encontrei aqui no Rio uma amiga de Manaus que há muito tempo não via. Já participamos até de provas mundiais juntas”, lembra.

De acordo com Joseli, que é operadora da linha de montagem da Embraco, a indústria oferece apoio financeiro e libera os trabalhadores-atletas para participar das competições. “Percebo que o investimento no esporte é cada vez maior nas indústrias. Há incentivo para que outros colegas participem das atividades e, dessa forma, também melhorem suas condições de saúde”, conta. Sua rotina começa às 4 horas quando levanta para ir trabalhar. De tarde, segue para o treino que ocorre de segunda a sexta-feira e a noite e, quando chega em casa, é hora de dar atenção ao filho de dois anos. “É tudo muito corrido, mas com dedicação tudo fica mais fácil”, conclui.

Por Elida Hack Ruivo, da FIESC
Foto: Selmy Yassuda
Para o Portal da Indústria 

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