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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Copa das Confederações

Segurança faz avaliação positiva de ação na Copa das Confederações

  ComCopa
Atuação integrada das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Detran garantiu a realização do jogo de abertura e a segurança dos torcedores

Fotos: Hmenon Oliveira/Agência Brasília
FOTO HMENON OLIVEIRA 4 - interna

A Secretaria de Segurança Pública divulgou, nesta segunda-feira (17/6), o balanço final das ações no jogo de abertura da Copa das Confederações da FIFA 2013, no sábado, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. A atuação da Polícia Militar durante o protesto, na área externa da arena, foi avaliada de forma positiva.

Ao todo, foram 29 adultos presos e 10 adolescentes apreendidos por desacato, resistência e tumulto. “A manifestação é legítima. A grande maioria queria expressar suas opiniões, mas havia um grupo menor interessado em provocar um confronto. Nosso papel era impedir que isso acontecesse”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.


De acordo com o comandante-geral da PM, Jooziel Freire, o diálogo com o grupo começou às 9h, com orientações sobre o limite máximo que eles poderiam atingir, a fim de não comprometer o evento e a segurança dos torcedores. “Foi pacífico até certo momento, mas um grupo de 250 que restaram dos cerca de 2 mil manifestantes anunciou que entraria no estádio”, afirmou Jooziel. “Tivemos que impedir até a agressão de manifestantes por parte de torcedores descontentes com a situação”, completou.

Juntos, o Corpo de Bombeiros e o Samu fizeram 29 atendimentos sem gravidade. Nenhum precisou ser encaminhado para o hospital. Dentre os policiais, foram quatro feridos. Uma viatura da PM foi avariada, mas o responsável não foi identificado. Em relação ao trânsito, houve 31 veículos rebocados, 40 multas por estacionamento irregular e um caso de alcoolemia. As vias bloqueadas foram liberadas às 20h.

Investigações – Outro assunto abordado durante a coletiva de imprensa foi a manifestação realizada no Eixo Monumental na última sexta-feira (14/6), véspera do jogo. A Polícia Civil do DF está investigando o caso e já tem provas de que pelo menos R$ 30 mil foram pagos aos manifestantes. Nove lideranças de movimentos já foram identificadas.


FOTO HMENON OLIVEIRA 5 - internaSegundo o diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Luiz Xavier, o financiamento de manifestações não é crime, mas os responsáveis diretos e indiretos pelo incêndio provocado pela queima de pneus serão indiciados. “Eles terão que arcar com o dano causado ao patrimônio público”, explicou Xavier. Ao final da operação, cinco pessoas foram detidas.

Em relação à manifestação de sábado, o diretor-geral confirmou que não há indícios de financiamento. O movimento foi combinado pelas redes sociais. Ele comentou, ainda, que a polícia interceptou, na madrugada de sexta-feira para sábado, uma pessoa tentando cortar os fios de semáforos na W3 Sul, com o objetivo de dificultar o trabalho das forças de segurança no dia do jogo.

Apuração – O comandante-geral da PM informou que toda a ação da polícia durante a manifestação foi registrada. Em dois casos específicos e muito repercutidos, como o atropelamento de um manifestante e a falta de identificação de alguns policiais, já foi avaliada.

“Ficou claro, nas cenas, que o manifestante tropeçou e o policial não teve tempo de evitar o choque. Não foi algo proposital”, assegurou Jooziel Freire. “Não identificamos ninguém sem identificação, até porque o nome é bordado na farda, não tem como tirar. Se tiverem imagens de policiais sem o nome, queremos ter acesso”, disse o comandante aos jornalistas. “Se houver casos eventuais de excessos cometidos por policiais, vamos investigar”, garantiu o secretário de Segurança Pública.

Quanto ao uso de bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha, o comandante-geral esclareceu que a PM fez uso progressivo da força conforme a reação dos manifestantes e que esses são métodos utilizados em todo o mundo. “Apesar do nosso cuidado em proteger e afastar os torcedores, os manifestantes não têm essa preocupação. Infelizmente os inocentes acabam sendo usados como escudo”, avaliou Jooziel.

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