Paixão que não se mede
ComCopa
Fãs da cantora Beyoncé estão acampados desde quinta-feira em frente ao Estádio Mané Garrincha para o show desta terça-feira. E o número de admiradores continua crescendo com a proximidade da abertura dos portões
Fotos: Andre Borges/ComCopa
Eles foram chegando aos poucos e ocupando o espaço. Agora já são 50 fãs, acampados na frente de uma das entradas do Estádio Mané Garrincha para garantir os melhores lugares no show da Beyoncé, nesta terça-feira (17/09). Com barracas, pequenas mudas de roupas e alguns mantimentos, os jovens vieram de várias partes do país, do DF e do entorno.
O primeiro foi Osvaldo Neto, 20 anos, que chegou de Ouro Verde (GO) na última quinta-feira (12/09). “Percebi que não tinha ninguém acampando e vim. Peguei uma barraca emprestada, comprei água, bolacha de sal e corri pra comprar meu ingresso”, conta o goiano, que ficou sem tomar banho até este domingo, quando conseguiu ir à casa de um amigo.
Até agora, uma fila de 16 barracas aguarda a abertura dos portões, amanhã, às 17h30. O tão esperado espetáculo “The Mrs. Carter Show” está marcado para 20h30. Será a primeira atração internacional da arena, que se prepara para receber, em 2014, sete jogos da Copa do Mundo. Rafael Domingos, 17 anos, de Samambaia, comemora a realização dos eventos no Mané Garrincha. “Antes os artistas internacionais só íam para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro”, lembra. “Agora está mais fácil pra mim também”, completa Jhonatan Felipe, 19 anos, morador de Alexânia (GO).
Legado - Mas, mais do que uma arena multiuso com possibilidade para eventos esportivos e culturais, o estádio brasiliense representa um legado para a população do DF, que agora conta com um espaço que gera oportunidades de emprego e renda. Para o show da Beyoncé, por exemplo, a organização estima a criação de 3,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
Desde a inauguração da arena multiuso, em abril, o Mané Garrincha colocou a capital federal em lugar de destaque no roteiro de eventos nacionais e internacionais. Mais de 500 mil pessoas prestigiaram o show e os jogos realizados no estádio - número que deve se multiplicar nos próximos meses. Além da diva pop Beyoncé, o Estádio Nacional recebe o concerto da banda de rock Aerosmith e jogos de equipes como Botafogo, Flamengo e Vasco.
Sacrifício que vale a pena – Uma das maiores dificuldades, durante o dia, é encarar o sol forte de Brasília. Ficar dentro das barracas? Nem pensar. “Vamos para debaixo de árvores, aproveitamos qualquer sombra”, afirma Tiago Guerreiro, 20 anos, também de Alexânia. Sempre juntos, os fãs conversam sobre a cantora e, apesar de discordarem em relação à melhor composição, todos garantem: vale a pena o esforço.
“Ela é cantora, compositora e dançarina. Ninguém tem uma performance como a dela”, resume Alisson Willon, 18 anos, de Mato Grosso. “E tudo isso em cima do salto. Ela é tudo!”, destaca Alexandre do Nascimento, 20 anos, de Goiânia. À noite, o grupo mal consegue dormir de tanta ansiedade.
Algumas mulheres também se aventuram no acampamento. Uma delas é Luana Calixto, 25 anos, moradora no Cruzeiro. Quando soube do acampamento, resolveu garantir uma vaga e ajudar os colegas. “O pessoal de fora está tomando banho lá em casa. Trouxe comida e água pra cá também”, diz a fã. E os aventureiros, que até então nem se conheciam, agora fazem juntos a contagem regressiva para aquele que promete ser o melhor dia de suas vidas.
Eles foram chegando aos poucos e ocupando o espaço. Agora já são 50 fãs, acampados na frente de uma das entradas do Estádio Mané Garrincha para garantir os melhores lugares no show da Beyoncé, nesta terça-feira (17/09). Com barracas, pequenas mudas de roupas e alguns mantimentos, os jovens vieram de várias partes do país, do DF e do entorno.
O primeiro foi Osvaldo Neto, 20 anos, que chegou de Ouro Verde (GO) na última quinta-feira (12/09). “Percebi que não tinha ninguém acampando e vim. Peguei uma barraca emprestada, comprei água, bolacha de sal e corri pra comprar meu ingresso”, conta o goiano, que ficou sem tomar banho até este domingo, quando conseguiu ir à casa de um amigo.
Até agora, uma fila de 16 barracas aguarda a abertura dos portões, amanhã, às 17h30. O tão esperado espetáculo “The Mrs. Carter Show” está marcado para 20h30. Será a primeira atração internacional da arena, que se prepara para receber, em 2014, sete jogos da Copa do Mundo. Rafael Domingos, 17 anos, de Samambaia, comemora a realização dos eventos no Mané Garrincha. “Antes os artistas internacionais só íam para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro”, lembra. “Agora está mais fácil pra mim também”, completa Jhonatan Felipe, 19 anos, morador de Alexânia (GO).Legado - Mas, mais do que uma arena multiuso com possibilidade para eventos esportivos e culturais, o estádio brasiliense representa um legado para a população do DF, que agora conta com um espaço que gera oportunidades de emprego e renda. Para o show da Beyoncé, por exemplo, a organização estima a criação de 3,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
Desde a inauguração da arena multiuso, em abril, o Mané Garrincha colocou a capital federal em lugar de destaque no roteiro de eventos nacionais e internacionais. Mais de 500 mil pessoas prestigiaram o show e os jogos realizados no estádio - número que deve se multiplicar nos próximos meses. Além da diva pop Beyoncé, o Estádio Nacional recebe o concerto da banda de rock Aerosmith e jogos de equipes como Botafogo, Flamengo e Vasco.
Sacrifício que vale a pena – Uma das maiores dificuldades, durante o dia, é encarar o sol forte de Brasília. Ficar dentro das barracas? Nem pensar. “Vamos para debaixo de árvores, aproveitamos qualquer sombra”, afirma Tiago Guerreiro, 20 anos, também de Alexânia. Sempre juntos, os fãs conversam sobre a cantora e, apesar de discordarem em relação à melhor composição, todos garantem: vale a pena o esforço.“Ela é cantora, compositora e dançarina. Ninguém tem uma performance como a dela”, resume Alisson Willon, 18 anos, de Mato Grosso. “E tudo isso em cima do salto. Ela é tudo!”, destaca Alexandre do Nascimento, 20 anos, de Goiânia. À noite, o grupo mal consegue dormir de tanta ansiedade.
Algumas mulheres também se aventuram no acampamento. Uma delas é Luana Calixto, 25 anos, moradora no Cruzeiro. Quando soube do acampamento, resolveu garantir uma vaga e ajudar os colegas. “O pessoal de fora está tomando banho lá em casa. Trouxe comida e água pra cá também”, diz a fã. E os aventureiros, que até então nem se conheciam, agora fazem juntos a contagem regressiva para aquele que promete ser o melhor dia de suas vidas.
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