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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Banco Mundial

Exemplo para o mundo

  Érika Romão, ComCopa
Comitiva do Banco Mundial visita o Estádio Mané Garrincha e o projeto Fábrica Social.  Iniciativas do GDF em gerar renda, emprego e cidadania são elogiadas

Fotos: Andre Borges/ComCopa
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Exemplos de política pública bem-sucedidos. A avaliação do diretor-executivo do Banco Mundial para o Brasil, Rogério Studart, foi feita logo após visitar e conhecer o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e as instalações do projeto Fábrica Social. Para Studart, as iniciativas do GDF no sentido de garantir cidadania e desenvolvimento econômico e social aos brasilienses servem de modelo para outras cidades, outros países e atraíram a atenção do Banco Mundial.
A agenda de Rogério Studart em Brasília começou na manhã desta quinta-feira (17/10), no Estádio Mané Garrincha. Ao lado do secretário Extraordinário para a Copa de 2014 (Secopa), Claudio Monteiro, e de Tânia Melo Lettieri, da equipe de projetos do Banco Mundial, ele conheceu a nova arena multiuso brasiliense e ficou fascinado pela magnitude do projeto. “É um dos estádios mais bonitos que conheço e representa muito para o desenvolvimento econômico e social da cidade, pois movimenta a geração de emprego e renda e dá cidadania”, afirmou.
cama cafe2Mané Garrincha - A comitiva esteve no gramado, nos vestiários e na tribuna e Rogério Studart achou “fantástica” a localização do estádio, no centro da capital federal, próxima aos hotéis,  shoppings, rodoviária e da estação do metrô. “Aqui em Brasília, o acesso ao estádio será feito a pé. Isso é maravilhoso”, destacou o representante do Banco Mundial.
De acordo com Studart, muito mais que um estádio, o Mané Garrincha é um vetor de desenvolvimento para toda a cidade, principalmente porque a Copa vai passar e os benefícios para Brasília, como obras de infraestrutura, vão permanecer.
“Fiquei bem impressionado com a infraestrutura e a beleza do estádio. O Brasil é um dos poucos países no mundo que faz desenvolvimento com inclusão social e se preocupa com a questão da sustentabilidade. O país dá exemplo ao mundo do que é ter presente nas obras públicas a preocupação com o meio ambiente”, disse o executivo.
Fábrica Social - Após a visita ao estádio, Monteiro, Tânia e Studart se encontraram com o governador Agnelo Queiroz e a primeira dama Ilza Queiroz, no Fábrica Social.
Idealizado pelo governador e executado pela Secopa, o Fábrica Social tem como objetivo garantir qualificação profissional  aos beneficiários do Bolsa Família, assegurando a eles a oportunidade de serem empreendedores ou encontrar boa colocação no mercado de trabalho, não necessitando mais da ajuda financeira do Estado para sobreviverem.
cama cafe3"Estou fascinado com o que vi aqui e, para mim, esse projeto representa um exemplo de política pública que ajuda a reduzir a desigualdade social. É, na verdade, junto com o Estádio Nacional, um conjunto de obras voltadas para a Copa do Mundo que deixam um legado para a cidade", destacou Studart, após percorrer o galpão do Fábrica Social e conversar com beneficiários do projeto.
Studart manifestou a intenção de o Banco Mundial ser parceiro dos projetos sociais do Governo do Distrito Federal e elogiou a iniciativa. O governador Agnelo Queiroz lembrou que o Estádio Mané Garrincha e o Fábrica Social estão, cada um à sua maneira, contribuindo para mudar a cara do Distrito Federal e reduzir a desigualdade social. “A nossa ideia é erradicar a pobreza na nossa cidade. Vamos ser a primeira unidade da Federação a alcançar esse objetivo”, afirmou.
Para Cláudio Monteiro, o interesse do Banco Mundial nos projetos só reforça que o GDF está no caminho certo para promover o desenvolvimento econômico e social da cidade e que são exemplos que precisam ser replicados em vários outros lugares do Brasil e do mundo.
cama cafe1História de vida – No Fábrica Social, o representante do Banco Mundial conheceu a história de brasilienses como Rita Leite da Silva, 47 anos, casada e mãe de três filhos, que participa do projeto desde seu lançamento, em julho. Moradora de Ceilândia Norte, ela viu no Fábrica Social a oportunidade de realizar seu sonho de se tornar costureira. “Vi que meu sonho se tornou realidade depois que costurei a minha primeira peça, uma camisa de boneca para a minha menina”, contou, emocionada.
Rita está entre os 1.200 contemplados do programa, que ensina uma profissão aos participantes. Eles aprendem a operar máquinas e confeccionar artigos esportivos como bolas, redes, além de uniformes escolares, bonés e jogos educativos. Os materiais produzidos são destinados a escolas, creches, presídios, unidades de internação, ruas de lazer, entre outros. A capacitação garante uma renda de até R$ 2 mil a cada participante do projeto.

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