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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Hospedagem alternativa

Hospedagem alternativa no DF

  Evelin Campos, ComCopa
Programa Cama e Café vai selecionar 375 residências em 12 regiões do DF para receber os turistas para a Copa do Mundo de 2014. Os valores das diárias vão variar entre R$ 80 e R$ 250
Fotos: Andre Borges/ComCopa
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Casa limpa e cômodos arrumados. No apartamento do DJ Felipe Regata, 23 anos, está tudo pronto para a chegada de turistas durante a Copa do Mundo de 2014. O imóvel, situado na Asa Norte, é uma das 238 residências já cadastradas no programa Cama e Café, modelo de hospedagem alternativa lançado pelo Governo do Distrito Federal.

A proposta é possibilitar que os moradores recebam os turistas e ofereçam serviços de quarto, limpeza e café da manhã. Tudo de forma mais acolhedora, hospitaleira, e econômica: os valores das diárias, que estão sendo definidos conforme o porte das casas, vão variar entre R$ 80 e R$ 250. A previsão é que a tabela seja divulgada até o final de novembro. 

Entre as vantagens para os anfitriões estão a possibilidade de um complemento na renda e a troca de experiências com pessoas de outras culturas. Podem participar proprietários de residências localizadas em 12 regiões do DF: Candangolândia, Cruzeiro, Guará, Lagos Sul e Norte, Núcleo Bandeirante, Sudoeste e Octogonal, pela proximidade ao Estádio Mané Garrincha e à área central de Brasília; e Brazlândia, Gama, Planaltina e Sobradinho I, pelo potencial turístico. O cadastramento segue até o fim do ano.

A meta, para o Mundial de 2014, é chegar a 375 imóveis selecionados, gerando 3.375 leitos aos visitantes. Quem tiver interesse em abrir as portas de suas casas para os turistas que virão para os sete jogos da Copa do Mundo pode se cadastrar no site www.setur.df.gov.br. Para isso, é preciso baixar o arquivo “Formulário e pré-inscrição”, preencher e enviar o documento.

cama caféO programa – Executado pela Secretaria de Turismo (Setur), o Cama e Café exige que o morador seja proprietário do imóvel. O locatário só pode disponibilizar três cômodos e deve oferecer, no mínimo, os serviços de limpeza e de café da manhã.

Segundo a subsecretária de Políticas de Turismo, Ariádne Bittencourt, o objetivo do programa é diversificar as opções de hospedagem na capital. “Queremos ampliar as alternativas e oferecer preços diferenciados. Além disso, essa é uma forma de a comunidade participar do processo de desenvolvimento do turismo e ter contato com pessoas de outros estados e países”, destaca.

Após o cadastro, a Setur realiza visitas técnicas aos imóveis com o apoio da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, que cuida de toda a parte comercial. Além de avaliar se as residências atendem aos pré-requisitos, as equipes tiram fotos, fazem a descrição das residências e traçam um perfil do turista da preferência do morador, que participa de palestras de capacitação.

161013AB  2832personagem cama e cafe5Oportunidade – Para Felipe Regata, fluente em inglês e espanhol, as vantagens do programa vão além dos ganhos financeiros. “Me interessei pela chance de ganhar uma grana extra, mas também porque sou receptivo. Gosto de receber visitas em casa. Inclusive vou continuar oferecendo meu apartamento após a Copa”, conta o brasiliense, que cobrará uma diária de R$ 80 e durante o aluguel ficará no apartamento ao lado, do qual também é proprietário.

Estudante de engenharia de produção na Universidade de Brasília (UnB), Felipe torce para receber turistas do Reino Unido, possível destino de um intercâmbio que pretende fazer no próximo ano. No entanto, seja quem forem os convidados, o DJ já prometeu: vai levá-los para passear. “Vou mostrar os pontos turísticos, que conheço bem”, diz Felipe, que tem no braço uma tatuagem da Catedral, dos Dois Candangos e da Ponte JK.

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