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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Meninos e meninas do Unicef

Direito das crianças entra em campo

  ComCopa
Meninos e meninas do Unicef acompanharam jogadores do Flamengo ao gramado no jogo contra o Vasco, no Mané Garrincha. A ação reforçou parceria entre a Secopa-DF e o fundo das Nações Unidas para garantir o direito ao esporte seguro e inclusivo para crianças e adolescentes

Foto: Andre Borges/ComCopa
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Dez crianças representaram o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na entrada em campo do Flamengo para a partida contra o Vasco, neste domingo, no Mané Garrincha. De mãos dadas com craques como Leo Moura e André Santos, elas reforçaram a parceria firmada entre o fundo e a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa-DF) na defesa do direito de todas as crianças ao esporte seguro e inclusivo. A ação, que incluiu a exibição de um vídeo no telão do estádio, fez do Mané Garrincha a primeiro de todas as arenas na Copa 2014 a fechar a parceria com o Unicef.

Acompanhados por uma monitora, as crianças não se importaram com a chuva que caiu no estádio pouco antes do início da partida e entraram em campo com o Flamengo após a exibição de um vídeo elaborado pelo fundo da Organização das Nações Unidas (ONU). O vídeo (veja abaixo) explica como o Unicef e parceiros tratam a atividade esportiva como ferramenta de inclusão escolar e proteção da criança e do adolescente. Mané Garrincha, homenageado no nome do estádio, é citado como exemplo de superação através do esporte.
Foto: Nelson Sousa/ComCopa
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Ação combinada – Segundo o representante da Unicef no Brasil, Gary Stahl, a parceria será desdobrada em outras ações. “Aplaudimos os esforços do GDF no sentido de prevenir abusos e o próprio turismo sexual. Estamos conversando sobre as possibilidades dessa ação combinada”, explica. “Temos interesse em garantir os pontos contemplados na Convenção Internacional dos Direitos da Criança, da qual o Brasil é signatário”.

O texto, promulgado no país em 1990, reconhece o direito das crianças "ao descanso e ao lazer, ao divertimento e às atividades recreativas próprias da idade, bem como à livre participação na vida cultural e artística". Segundo Gary, a preocupação com a juventude aumenta frente a grandes eventos, quando o grande número de turistas levanta a possibilidade de turismo e exploração sexual, além do trabalho infantil em regiões menos desenvolvidas.

Consciência – O material exibido antes de Flamengo x Vasco já havia sido utilizado no amistoso da Seleção Brasileira com a Austrália, em agosto. O vídeo busca conscientizar torcedores sobre a importância do esporte para a juventude. “O conteúdo é bastante geral, mas toca nos pontos principais. Além da convenção, citamos o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Brasileira, instrumentos que consagram o direito das crianças ao esporte seguro e inclusivo”, explica Stahl.

Para o secretário Extraordinário da Copa, Cláudio Monteiro, a entrada das crianças em campo e a divulgação do vídeo institucional abrem caminhos para uma união frutífera entre governo, organizações e sociedade civil. “A garantia de direitos às crianças e adolescentes do DF faz parte do legado que queremos deixar após o evento. Toda a estrutura que desenvolvemos precisa estar acessível e ser bem utilizada por todos os cidadãos, independentemente da idade”, acredita.

Desde 2012, o Unicef tem estabelecido diversos acordos com os governos das cidades que sediarão a Copa do Mundo no próximo ano. O Distrito Federal, no entanto, é pioneiro na veiculação de material dentro dos estádios. Ainda segundo Gary Stahl, a expectativa do órgão internacional é de expandir cada vez mais a integração com a Secopa. “Queremos trazer eventos para o Estádio Mané Garrincha, utilizar o espaço para promover os direitos dos jovens do DF e do país”, completa.
Foto: UNICEF/BRZ/Alexandre Amorim
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Continuidade – Não é a primeira vez que o GDF contempla crianças e adolescentes nos eventos do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O Time da Paz, formado por crianças vencedoras de trabalhos escolares com desenhos sobre o desarmamento, entrou em campo com os jogadores nas partidas do Flamengo contra Santos e Atlético Mineiro. Coordenada pela Secretaria de Justiça, a iniciativa faz parte do programa Arma não é brinquedo e integra a campanha social de Brasília para a Copa do Mundo de 2014.

Nas cidades-sede da Copa, funciona ainda a Rede de Adolescentes e Jovens pelo Direito ao Esporte (Rejufe), que promove o esporte seguro e inclusivo para todas as idades. Outra ação importante acontece em união com o Instituto Rodrigo Mendes, em São Paulo, com foco na inclusão de crianças com deficiência física.

Contato - Quem deseja contribuir para a ação social do Unicef pode enviar uma mensagem de texto (SMS) com a palavra UNICEF para o número 27146, e acompanhar as novidades do fundo pelo Twitter e pelo Facebook.

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