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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Copa do Mundo

Experiência acadêmica

  ComCopa
Estudantes universitários debateram a preparação de Brasília como cidade-sede para a Copa do Mundo. Um dos resultados foi a oportunidade de conhecer a estrutura da arena multiuso

Fotos: Andre Borges/ComCopa
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Tudo começou com um debate. Em maio deste ano, alunos de jornalismo e educação física da Universidade Paulista (Unip) se reuniram em uma jornada acadêmica promovida pela faculdade, onde discutiram a preparação de Brasília como cidade-sede para a Copa do Mundo 2014. O debate rendeu frutos, e a turma foi convidada a visitar as instalações do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o que aconteceu nesta terça-feira (15/10).

Antes do passeio, os estudantes conheceram um pouco sobre a história da construção do Mané Garrincha e a estrutura atual de gestão da arena. Para entrar no monumento, os dois grupos de visitação percorreram o mesmo caminho dos times de futebol e passaram pelos túneis de acesso ao terceiro subsolo, onde ficam os vestiários.

visita estudantes 2Bastou chegar à beira do gramado para os alunos de jornalismo, presentes em maior número, começassem a exercitar o aprendizado. Com câmeras fotográficas e bloquinhos de anotação em punho, os universitários perguntavam, apontavam e tiravam uma infinidade de fotos de si mesmos, dos colegas, do gramado e das estruturas.

“Não estou acostumado a essa posição, mas vou abdicar do gramado hoje”, brincou Haland Guilarde, 33 anos, sentado no banco de reservas à beira do campo. Ao fim da visita, o estudante de jornalismo se disse impressionado com a grandiosidade da arena. “Conheço outros estádios fora de Brasília, mas ainda não tinha visto nenhuma estrutura dessas montadas para a Copa de 2014, assim por dentro. É muita tecnologia, coisa de primeiro mundo”, ressaltou.

Tecnologia – O Centro de Comando e Controle também despertou a atenção e a curiosidade dos universitários. Os grupos foram recebidos no conjunto de salas de monitoramento no nível N3, geralmente fechado ao público, com direito a uma aula do coordenador de segurança da Secretaria Extraordinária da Copa 2014 (Secopa), coronel Lima Filho.

Imagens da ação policial rápida no conflito entre torcidas organizadas de Corinthians e Vasco foram utilizadas pelo coordenador da Secopa para exemplificar a importância e a eficácia das ações integradas de segurança. Presente no dia da confusão, a estudante Ana Freire, 21 anos, disse ter se surpreendido positivamente com o sistema de vigilância. “Estava ao lado da briga, mas não tive nenhum ferimento. Ouvi dizer que eles conseguiam identificar os torcedores violentos até por um pingente ou brinco, tamanho o alcance das câmeras. Pelo que vi aqui, o equipamento é bom mesmo”, reconheceu a vascaína, membro da organizada Guerreiros do Almirante.visita estudantes 3

Outra visão – Os alunos da Unip conheceram, ainda, a tribuna de honra e os espaços dedicados à imprensa esportiva. A vastidão dos espaços e a variedade de ambientes nos sete pavimentos pegaram de surpresa mesmo aqueles que já tinham visitado o Mané Garrincha como espectadores.

“Vim para assistir o tributo Renato Russo Sinfônico, em junho. Conheci a arquibancada, vi o gramado de perto, mas não imaginava que havia tanta coisa para baixo do solo e por trás das arquibancadas”, disse Adelina Dias, 39 anos, aluna do quinto período de jornalismo. Para a estudante, o funcionamento do Mané Garrincha representa novas oportunidades de trabalho para diversas profissões, relacionadas ou não com o esporte.

“Trabalhei por muitos anos com produção para a TV, e essa movimentação da Copa nos dá muito assunto, muito material para usar nas matérias”, comentou. A opinião foi endossada pelos colegas. “Entrei em jornalismo para trabalhar com esporte, e aqui em Brasília sempre foi uma área complicada. Com o estádio e a Copa, acho que será possível expandir esse mercado, teremos mais espaço para trabalhar e mais assunto para repercutir”, completou Halland.

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