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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Sedest

Sedest libera verba para entidade que atende população de rua

  Ádamo Araujo, da Agência Brasília
Sedest libera verba para entidade que atende população de ruaFoto: Mariana Raphael
O montante chega a R$ 2,6 milhões, que serão destinados à Casa Santo André para as demandas de abordagem e acolhimento

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal (Sedest) confirmou, durante reunião no Palácio do Buriti nesta quarta-feira (5), a liberação de R$ 2,6 milhões para a Associação Casa de Santo André. A entidade conveniada presta os serviços de acolhimento e abordagem, pelo programa Cidade Acolhedora, a 250 pessoas em situação de rua.

O repasse da verba para cumprir o contrato foi divulgado pelo secretário-adjunto da Sedest, Raimundo Kamir, em reunião com os representantes da Casa Santo André, e mediada pelo secretário de Governo, Gustavo Ponce de Leon.

"As políticas sociais estão entre as prioridades do governo, e garantir o encaminhamento dessa verba é fundamental para que Brasília continue sendo referência nacional nesse setor", enfatizou Gustavo Ponce.

O montante, referente aos meses de setembro e outubro, deverá estar à disposição da instituição até a manhã desta quinta-feira (6). "É importante lembrar que há previsão orçamentária para esses dois meses restantes e não haverá expectativa de problemas no repasse de verba", garantiu o secretário Kamir.

A Casa Santo André possui cinco abrigos para atendimento à população de rua todo o DF, além de 20 equipes de abordagens que, diariamente, saem às ruas para prestar assistência social a quem precisa. "É um serviço fundamental que leva, antes de tudo, dignidade a quem mais precisa", acrescentou Kamir.

Residente da Casa de Santo André desde o primeiro semestre, Charles Ribeiro Martins, de 41 anos, diz que o local é fundamental para sua inserção na vida social. "Este é o lugar onde a gente vislumbra melhores oportunidades de vida. É um lugar onde o foco principal é o morador de rua, onde realmente encontramos uma política de valorização da pessoa que não tem onde morar", apontou.

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